quinta-feira, 31 de julho de 2008

as cores do mercadão




bom de ver e comer... 

quarta-feira, 30 de julho de 2008

todos os acontecimentos do mundo!



exposição hip hop (das ruas para dentro do prédio); anima mundi e show da bossa

as vezes tenho a impressão que são paulo sedia todos os acontecimentos do mundo!! isso é realmente muito bom, saber que tem mil coisas possíveis para serem feitas. todos os espetáculos, todas as peças, shows, filmes, performances, exposições, eventos, está tudo aqui, todos passam por aqui! por um outro lado, dá uma agonia enorme saber que não conseguimos ir em todos, e por muitos dias, em nada. 
semana passada fui ao anima mundi e fiquei muitíssimo feliz, assisti alguns curtas maravilhosos, vi as oficinas de animação para crianças todas cheias, me senti super integrada aos acontecimentos! até porque, na outra semana havia ido ao itaú cultural (exposição emoção art. ficial 4.0) e no sesc av. paulista (hip hop) e também assisti o show em comemoração aos 50 anos de bossa nova no ibirapuera. então realmente me senti aproveitando a cidade! mas não pára... hoje vi que na próxima semana começa o file e assim segue... ainda tem bossa na oca, duchamp no mam e, claro, mostras e mais mostras de cinema, shows e mais shows. 
difícil acompanhar, delicioso desfrutar... 

aspirador de pó


hoje acordei me sentindo um aspirador de pó! socorro!! será que algum dia vai chover? 

terça-feira, 29 de julho de 2008

onde estou?

aqui vai a primeira imagem registrada na cidade que não condiz em nada com a cidade. onde estou será um desafio semanal lançado para ajudar na busca de uma cidade pouco conhecida. onde estou? dê o primeiro chute!!

na capa!


esse mural já foi apagado...

a capa da revista da folha dessa semana é sobre grafite: um roteiro dos melhores grafites espalhados pelas ruas da cidade de são paulo. a revista destaca, principalmente, trabalhos de osgemeos, titi freak, nunca, vitché, zezão e nina. trazem o tema à revista após dois fatos que trouxeram discussões a respeito dessa arte: quando a prefeitura em campanha "cidade limpa" apagou um dos maiores murais da cidade no elevado costa e silva, e a pichação no prédio da belas artes liderada por um dos alunos da faculdade, disposto a discutir os limites da arte (hã?). quando a revista da folha coloca um assunto na capa, é porque realmente ele já está fazendo parte de um pensamento coletivo. e o grafite paulista merece todo o espaço que está tendo. há algum tempo me pergunto se existe algum outro tipo de arte pública, livre, que cresce pelas beiradas e se manifesta naturalmente, podendo ser considerada um movimento artístico atual, assim como o grafite: até agora não achei nada, só o grafite...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

não tão típico

estar entre grandes estruturas faz parte do cotidiano urbano: prédios, torres, antenas, viadutos... aqui o homem também parece insignificante se comparado ao seu entorno. o parque do ibirapuera é constantemente referenciado como um lugar onde se busca um contato mais próximo com a natureza, como se estivéssemos fazendo "uso" dela por alguns instantes. mas nessa imagem o bosque do parque se impõe em primeiro plano, estruturas não tão típicas da cidade.  

a imagem típica de são paulo


fui com uma amiga, paulistana que hoje vive numa cidade bem distinta da sua de origem (Itacaré), no mirante do prédio do banespa, no centro da cidade. ficamos positivamente surpresas, não somente pela vista de 360 graus que oferece da cidade, mas por toda organização e interesse das pessoas em visitar o local. pena que a visita dure apenas 5 min, tempo de fazer alguns registros e nos sentir num mar urbano, como se o fim do horizonte fosse feito de edifícios, não de água. é assustador e intrigante. vontade de conhecer cada rua, cada construção, cada história guardada.  

a cidade dos outros / brás/sp

o que é cidade?

lembro quando estava no ensino fundamental, estudando para a prova de geografia, precisava aprender a definição de cidade. achei que seria muito simples, afinal eu vivia em uma e a palavra já fazia parte de meu vocabulário há tempos. mas ao ler no livro simplesmente não compreendia. como assim? será que terei que decorar? li, e reli muitas vezes, preferi arriscar na prova e escrever com minhas próprias palavras e adivinha? errei a resposta. assim como muitos, passei anos achando esse erro um equívoco pedagógico, a famosa "decoreba" escolar. não retiro essa válida revolta juvenil, porém, percebo que até hoje as definições de cidade já lidas por mim, ainda continuam insuficientes. esse blog é uma tentativa de continuar na busca por uma resposta assertiva, dividindo as experiências de uma vivência urbana através de um ponto de vista curioso, detalhista, particular e às vezes invasivo.  
minha cidade é a mesma que a sua? a minha cidade é a cidade dos outros...
espero que elas se encontrem...