quinta-feira, 27 de novembro de 2008

na cidade dos outros/santa catarina

o que restou dessas cidades? onde fica a cultura, a arte, o patrimônio material, a geografia local e tudo aquilo que faz dos lugares singulares e que constituem uma identidade? numa catástrofe tanto faz... as necessidades básicas falam mais alto, alimento, sobrevivência. como se recompor, reconstruir, recomeçar? o que resiste à destruição de um território seu, de uma história? dizem que o tempo cura... mas quais serão os efeitos colaterais deixados por ele? 

4 comentários:

Lucio disse...

claro q fica! Não há necessidades básicas sem arte. Não há reconstrução sem arte. É a arte da reconstrução.

Lucio disse...

É a refazenda; refazendo tudo. O tempo todo. Mas concordo: algumas vez mais que em outras. Mas é a lei da vida, a refazenda.


Mas achei o mais assustador uma reportagem que dizia que de uma cidade de 180 mil habitantes, 40 mil estavam desabrigados. Essa matou a pau...

Anónimo disse...

A arte é uma necessidade básica!
Que resiste e se trasnforma!
Há tempos...
A identidade geografica que a mãe natuza construiu através do tempo, a mesma des(recons)truiu!
É alarmante o número de óbitos, desaparecidos e desabrigados.
Eis a fragilidade humana perante a força da natureza.
As vezes o fim é apenas o começo.
A verade é que tudo se transforma, o homem a matéria o bicho!
A arte é só um meio...

tati travisani disse...

Sim, é isso: a arte da refazenda, a arte é só o meio...